
Um pouco mais do mesmo: Emily e Chris se conheciam desde o primeiro dia de vida. A primeira palavra que Emily disse foi "Chris". A amizade das duas famílias parecia ser uma das coisas mais sólidas do mundo. Compartilhavam todos os momentos e ninguém se surpreendeu quando os adolescentes Emily e Chris começaram a namorar. Tinham nascido um para o outro.
Tudo desmorou numa madrugada, quando Emily morreu com um tiro na cabeça bem ao lado de Chris, encontrado desmaia pela polícia. Assassinato? O menino garante que havia um pacto de suicídio entre ele e a namorada. Ambos deveriam ter morrido naquela noite. Alguém falhou.
Os pais não consegue entender de onde nasceu o espírito suicida daquele casal inseparável. Teriam errado na educação deles? Seus filhos teriam dado sinais que não foram capazes de compreender?
De um momento para o outro, o mundo sólido de amor, amizade e cumplicidade acabou. A ídeia de Chris ter matado Emily afastou não apenas uma família da outra, mas desestruturou os casai. A crise faz rever o passado e pensar em um futuro que se sustenta na voz de uma só das partes envolvidas: Chris, cujas palavras serão submetidas ao juíz de um tribunal. Onde está a verdade?